quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Piaget, Calvino e Emilia Ferreiro

Piaget além de vários desenvolvimentos da inteligência ele desenvolveu um trabalho incessante para compreender a inteligência humana. Um conceito perpassa toda sua obra: a idéia do sujeito epistêmico. Segundo Piaget, esse “sujeito” expressa aspectos presentes em todas as pessoas. Suas características conferem a todos nós a possibilidade de construir conhecimentos desde o aprendizado das primeiras letras na alfabetização até a estruturação das mais sofisticadas teorias científicas. Esse conceito começou a tomar forma quando Piaget iniciou seus estudos sobre o processo de construção do conhecimento de Matemática e Física na criança pequena. Outra concepção diretamente derivada da obra de Jean Piaget é a noção de que, se todos têm as mesmas possibilidades de construir conhecimento, então todos podem aprender.

Calvino é a relação entre educação e religião. Assim sendo, é necessário considerar que a Reforma Protestante estabeleceu novos paradigmas religiosos. Como todos precisavam conhecer a palavra de Deus, então todos deveriam saber ler e escrever. A Reforma precisou da educação para ensinar o novo catecismo, divulgar a palavra de Deus entre seus adeptos. Então Educação e Reforma, portanto, estava intimamente ligado, como demonstram os manuais de história e educação. No entanto, podemos dizer que estudar a educação na obra de Calvino não é apenas enumeradas suas ações nessa área, como também discutir sua teologia. A educação como meio de salvação, ou seja, instrumentalizada pela fé, acabou se tornando uma das mais importantes matrizes da pedagogia moderna.

Emília Ferreiro foi a mais influente sobre a educação nos últimos 20 anos no Brasil. As obras – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante, não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam o processo de aprendizado das crianças. Segundo Emilia, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. “Ela também mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequência de hipóteses”. De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.

Fonte dos textos:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/joao_calvino.htm
www.mackenzie.br/15906.html
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/emilia-ferreiro-306969.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/emilia-ferreiro/

Fonte das imagens:
http://www penta.ufrgs.br
http://www.google.com.br/imagens/Calvino&docid/
http://revistaescola.abril.com.br/emilia-ferreiro/


Grupo
Aline Gonzalez dos Santos RA 6664389701
Naiany Renice Mendonça dos Santos RA 6659208501
Jaqueline Soares Dias RA 6814000788
Kelly Cristina Moraes dos Santos RA 6838449211
Maria Cecília Coronel RA 6451330526
Mirian Carneiro Insaurralde RA 6271249668

Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

Na entrevista, conversamos com Mariinha Villaba Duarte, 60 anos, com graduação em Pedagogia e Pós Graduação em Psicopedagogia. Leciona desde seus 26 anos, mesmo aposentada continua ativa na profissão, trabalhando com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental e também com crianças com dificuldades na aprendizagem ou até mesmo com déficit de atenção. A professora mostrou-se muito dedicada.

Quanto aos procedimentos pedagógicos nos disse que no início era bem arcaico e tradicional, pois era centralizado no professor e deixava muito a desejar principalmente na escolha dos conteúdos. Hoje, porém, isso mudou, pois adotam a linha sócio interacionista defende que as matérias devem ser estruturadas com base no interesse do educando como a informática atendendo assim suas necessidades reais e que a escola faz extensão de conhecimento do mundo do educando.

Em relação a formação docente relata que antes não havia continuidade como temos hoje, na época apenas cursos e palestras eram agregados e a formação do professor era insuficiente. “Todo professor precisa da formação continuada, pois a escola está se adaptando cada dia mais”, ressalta a educadora.

Um exemplo é a psicopedagogia que permite o atendimento integral nos aspectos cognitivo, afetivo e emocional, proporcionando um equilíbrio à criança e um rendimento escolar e também a integração da família na escola.

A professora nos contou que há quase três décadas a avaliação tinha ênfase na escola tradicional e não na resolução de problemas, não havia interação professor x aluno, mas hoje há uma facilitação dessa avaliação através da interação do aluno, professor e colegas, não sendo avaliado apenas de uma forma.

Acrescentou-nos a respeito da disciplina em sala de aula, disse que antes os comandos eram mais severos e autoritários, e hoje, todavia é apresentado aos alunos um combinado de regras, estabelecendo limites, porém sem autoritarismo. Ainda sim há problemas reais neste processo como temos visto através de situações expostas pelos meios de comunicação.

No que diz respeito a aprendizagem, era medido apenas por meio de provas escritas, esperando respostas conforme maçante conteúdo, muitas vezes decorado e hoje se considera outras atividades do aluno como: participação oral, grupo, pesquisas e etc. Concluiu a professora que a ação didática em sala de aula ocorre com o professor sendo um mediador de ensino, aprendizado-aprendizado e não um ditador. Usou um exemplo: Ao contar uma história, no caso “Chapeuzinho vermelho”, as crianças vão participando, comentando, acrescentando e a professora vai fazendo as interferências necessárias. Sabemos que muito falta para total prática de uma educação satisfatória, mas com exemplos: de amor, dedicação e responsabilidade profissional assim como desta professora, sabemos que estamos caminhando e fazendo a diferença.

Autores

Alessandra Paiva – 702.253.4423
Edilaine de Sá – 645.130.8260
Eva Geni – 666.243.3915
Giselda Lopes – 706.250.5066
Janira Ribeiro – 703.552.6495
Kaira Fernandes – 683.750.7444
Sonia Aparecida – 668.640.1609

Paulo Freire, Madalena Freire e Emilia Ferreiro

Paulo Freire 

É considerado um dos pensadores mais notáveis da história da Pedagogia tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática é assimilar o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade e em contraposição a por ele denominada educação bancária. Destacou-se por seu trabalho na área de educação popular voltada para escolarização e para formação da consciência política. Autor da pedagogia do oprimindo e em 13 de abril de 2012 foi sancionado a lei 12.612 que declara o educador como patrono da educação brasileira. 

Madalena Freire 

Filha de Paulo Freire e, também seguidora, discípula de seus ensinamentos e protetora de seu legado. Podemos considerar que existe uma forte influência, nas elaborações da educadora Madalena, das teorias freireanas principalmente, por seu percurso acadêmico e profissional. Madalena Freire é pedagoga, graduada pela Universidade de São Paulo (USP). É uma das fundadoras da Escola da Vila e do centro de formação Espaço Pedagógico. Pela Paz e Terra lançou em 1983 o livro A paixão de conhecer o mundo, já na 17ª edição, que aborda o relacionamento professor-aluno e como o conhecimento é fruto dessa vivência. 

Emília Ferreiro 

A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emília - Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. "A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emília Ferreiro", diz a educadora Telma Weiss, que foi aluna da psicóloga. 

Fontes dos textos:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa
www.paulofreire.org
www.portaleducacao.com

Fontes das imagens:
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index. php?titulo=Paulo+Freire&ltr=p&id_perso=265
http://www.timetoast.com/timelines/66457
http://www.uerj.br/institucional/honoris_causa.php

Grupo:
ADRIANA BRITO DE OLIVEIRA 6658416315
DANIELY CARDOSO DA COSTA 6268243271
ELIZANGELA VIANA DOS SANTOS 6820480249
FRANCIELLEN DO AMARAL OLENTINO 6248227799
KENIA RENATA S.LIMA GUERREIRO 6265228925
PRISCILA VERDELHO RAMOS PORTO 6656387219
ROSIMARA LIMA DE OLIVEIRA 6452339416
ROSANA MENEZES DOS SANTOS 6892522589

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Entrevista


Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

Em entrevista a professora atuante Márcia Regina de Oliveira graduada no ano de 1992 em Letras (Inglês, Português e Literatura) / Licenciatura na UNIDERP e Pós-Graduada em Produção de texto no ano de 2006, obtivemos respostas concretas e de grande ajuda ao nosso aprendizado.

Formada também em Magistério (quatro anos de curso), passou pelo momento de transição de curso, tendo que optar por uma graduação e assim poder ministrar aulas.

Questionamos a mesma sobre alguns tópicos educacionais, quanto ao procedimento pedagógico a professora disse que usa como estratégia de ensino em primeiro lugar o respeito mútuo entre aluno-professor/professor-aluno para que possa ministrar aulas com rendimento de aprendizagem. Com uma atuação ativa em relação a planejamento e avaliação, sabe da importância dessas competências para que o aprendizado aconteça e tenha resultados esperados tanto dos educadores como dos alunos e pais.

Quanto a sua forma de avaliar o aluno leva para a sala de aula várias maneiras de avaliar e não somente a prova escrita, coloca também em prática as avaliações orais, subjetivas e mantém a avaliação diagnóstica, onde identifica alunos que tem mais ou menos dificuldades em sala.

Hoje trabalha com 6ºs, 7ºs, 8ºs e 9ºs anos do Ensino Fundamental em três escolas e procura manter os alunos disciplinados em suas aulas. Isto foi possível através de combinados feitos no início do ano, trata-se do respeito, amizade e ajuda tanto do professor para o aluno, quanto do aluno para o professor. Para Márcia a amizade (limitada) entre eles ajuda no relacionamento, facilita o trabalho diário e possibilita ao professor e ao aluno uma liberdade para que os mesmos possam falar sobre qualquer assunto em sala, discutir informações e obter melhor conhecimento.

Somos gratas a Professora Márcia, pois nos forneceu informações importantes sobre educação em sala, sobre sua formação e seus métodos educacionais, concluímos que o respeito e dedicação ao ensino, são elementos indispensáveis na educação, elaborar, planejar e facilitar o aprendizado são formas básicas e essenciais de ensinar e aplicar conteúdos em classe. 
Autores:
Thaisa Carvalho dos Santos – 6889508401
Luanne Leite Souza-6655288115
Alinne de Oliveira Brasil – 6477334803
Liege Soares dos Santos – 6277290882

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Entrevista


Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

Sou professora atuante na área da educação desde 1995, e quando se fala de educação o termo é muito complexo. Eu, por exemplo, quando me formei aprendi muito e através desse conhecimento mudei minha postura como professora. Acredito que educação começa em casa e logo nos primeiros anos de vida, a criança já busca reproduzir ou imitar o comportamento dos pais.

Educar é uma tarefa difícil, exige dedicação e a questão está em como fazer da melhor forma, seja em casa, na escola e principalmente nesta era digital. Reunir as diferenças que cada um traz em sua bagagem familiar em uma sala de aula e ao mesmo tempo saber respeita-las.

Com relação aos métodos de ensino faço a utilização daqueles que melhor se adapta a realidade da turma, porém levo em consideração que a tecnologia me ajuda muito.

Não sou uma professora tradicional, mas procuro uma interação entre o aluno e a aprendizagem. Sou mais sócio-interacionista.

Muitas coisas aprendemos no dia a dia, no meu ponto de vista a faculdade apenas nos ensina a teoria, deixando a desejar na prática. A realidade acaba nos cobrando muita prática, pois os desafios são muitos. Antigamente os alunos eram mais passivos, não tendo a liberdade que damos e temos para nos expressar. Contudo a atual educação exige que o aluno pense e produza seus pensamentos colocando-os em prática.

Por fim aos futuros pedagogos, continuo acreditando na educação e na diferença que podemos fazer na vida dessas crianças. Afinal o ganho afetivo supera todo o esforço, construindo um significado importante em realizarmos nossa função, transmitir o conhecimento.

Autores:
Alessandra Silva RA: 6823493343
Celma Lobo RA: 6662437834
Gislaine Correia RA: 1299514809
Izaura Arevalo RA:  1299518072
Jenifer Camila RA: 6889501179

Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

“Quando comecei na profissão minha expectativa era dar aulas para um número reduzido de alunos, lutar por mais respeito com o professor e valorização do trabalho.

Sou concursada há sete anos, e a principal diferença é que o concursado tem seus direitos trabalhistas e estabilidade garantidos, já o convocado trabalha com insegurança, pois a qualquer momento pode perder seu contrato para um concursado.

Já lecionei aula em muitas escolas particulares e públicas e no começo as dificuldades encontradas foram a falta de experiência e insegurança. Atualmente a falta de acompanhamento dos pais na vida escolar do filho, o desrespeito dos alunos e a desvalorização da profissão pelos governantes são as dificuldades que os professores mais enfrentam.

Atualmente leciono na Educação Infantil, de manhã em uma escola e a tarde em um CEINF. A educação continua sendo desvalorizada pelas autoridades e agora os alunos passaram a agredir o professor. Apesar de tudo, nunca me arrependi de ser professora pelo contrário, sou apaixonada pela profissão, e não vai demorar muito estarei aposentada vou curtir com minha família, viajar bastante e lembrar os meus bons tempos como professor.” 

Autores:


Elaine Chaparro da Silva RA:6658351498
Flavia Garcia da Rosa RA:6662397878
Rosimeire Siqueira de Almeida RA: 6662398021
Denizete Verruck Guedes RA: 6277289405
Jucilene de Lima Andrade RA: 6622338273
Tatiana Ferreira Afonso RA: 6824495115

Entrevista




Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

Com base em informações pessoais de uma professora, vimos que o início da carreira ocorria antes mesmo do término do curso de magistério, visto que não era preciso uma formação de nível superior.

E assim o profissional ia para sala de aula sem preparo, era tudo aprendido no dia a dia escolar. Entretanto os problemas pela falta de formação e inexperiência eram constantes.

A família tinha mais disponibilidade para acompanhar os alunos, sendo que hoje a situação é diferente e muitos pais usam a escola como um local para deixar os filhos pois tem que trabalhar, transferindo para o professor a responsabilidade de ensinar e educar, sendo que esse trabalho deve ser em conjunto, uma parceria entre professores e pais para um melhor resultado.

Em relação aos recursos pedagógicos hoje se conta com muitos suportes, além de cursos de formação continuada e avaliações externas, embora tenha melhorado, não é o suficiente.

Na atualidade os profissionais da educação são desvalorizados pela sociedade, pelos políticos, desestimulando o trabalho do professor, que procura em sua competência e responsabilidade desenvolver um trabalho com seus alunos.

Espera se que haja mudanças nas politicas educacionais para uma maior valorização na área.

Hoje é cobrado muito dos profissionais da educação, sendo que oferece se pouca qualificação e apoio ao mesmo.

O professor tem sempre que estar reciclando, buscando inovação para enfrentar as mudanças e também os novos recursos da educação, um exemplo disso são as tecnologias que chamam muito mais atenção do aluno, estamos na era digital e por isso temos que nos adequar e usar a nosso favor esses recursos tão valiosos que temos a mão agora, as inovações estão ai e temos que acompanha las sempre para sermos bons profissionais e não perdermos nosso publico alvo.  


Autores
 
Jennifer Munique D. Costa     RA 6820478610
Alyne Furtado                          RA 1299514241
Isabel Desete da Silva             RA 6820477026
Edna Soares Machado             RA 6814000763
Sandra Aparecida Fermow      RA 6814013141