Desigualdade, processo de mudança

A história nos relata que há séculos atrás, a responsabilidade das escolas era totalmente de ordem religiosa.

No decorrer dos acontecimentos, o estado ficou encarregado pela formação dos professores. Mas o descaso de comprometimento com a formação dos mesmos pelo poder público, era argumentado, que não havia necessidade de nenhum método pedagógico especifico.

Podemos perceber que desde os tempos primórdios a educação foi tratada com banalidade pelos governantes, uma vez que o desprestigio a baixa remuneração e a carga horaria injusta, impregnando em vista do alto poder e da própria sociedade. Entenderam-se que para estar em uma sala de aula bastaria apenas “gostar de cuidar de crianças “, assim exercendo a profissão sem qualificação.

Segundo Luiza Ricotta, diz que “vivemos em uma sociedade consumista e o conhecimento vem seguindo a tendência de privilegiar a formação técnica.”

Passaram – se muitos anos, na teoria sabemos que para ser um pedagogo temos que ter uma faculdade especifica na área, mas na nossa concepção ,ser um educador é muito mais do que ter um diploma de ensino superior .Claro que ter qualificação ,com ensinar sem saber o que está ensinando ,deve-se ter domínio reflexível e crítico do que está sendo ministrado em sala de aula, na nossa opinião professor é formador de ideias ,e não pode estar alienado aos acontecimentos do seu tempo ,ele deve ser flexível e não conservador.

É preciso que exista uma reforma na estrutura do sistema educacional brasileiro, afim de que haja projetos claramente voltados aos interesses dos menos favorecidos, um exemplo atípico dessa desigualdade fica provado quando um aluno de classe média baixa que estudou em escola pública toda vida e de outro de classe média alta que concluiu os estudos em uma escola particular, imagina qual deles vai para a universidade federal? Chega a ser revoltante o resultado.

Isso é nítido quando de fato em uma escola do município de campo grande /ms, muito bem conceituada tem sua mensalidade de R$ 1600 por mês obtém um índice elevado de alunos aprovados no vestibular em universidades federais de todo brasil.

A sociedade de um modo geral tem que sair dessa inercia, conformista em que o mundo vive, assim onde uns tem maiores oportunidades e outros menos, por isso deve ter um maior investimento na rede pública de ensino para minimizar a defasagem na educação.

Referências bibliográficas

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

 

Autores:

GISLAINE 1299514809
JENIFER 6889501179
ISAURA 1299518072
CELMA 662437834
ALESSANDRA 6823493343