terça-feira, 10 de setembro de 2013

Formação, alienação e ideologia


Na história da educação, a discussão sobre a formação do professor foi sempre desvalorizada em suas práticas docentes. A formação dos profissionais é importante não só para a resolução dos problemas na educação como também a revalorização do profissional.

Com efeito, a formação docente deve trabalhar de forma significativa, explicar e explorar o significado das condições humanas no mundo de forma intencional.

Em reflexão a formação coexiste três aspectos fundamentais para alcançar este patamar, a qualificação, a formação pedagógica e a formação ética e política. E neste aspecto ético, o professor deve preparar seus alunos para construir um mundo cada vez melhor, desligando-se dos acontecimentos desnecessários de suas formações passadas como aluno e ensinar os valores morais presente na sociedade.

O docente deve estar apto e decidido para querer e trabalhar com o mundo, deve acolher aqueles que carecem de atenção e educa-los, ensinar posturas, criatividade, descrição, enfim, humanizá-los.

Tendo em vista o significado intrínseco da formação ética no âmbito teórico da formação docente, deverá propiciar ao professor uma visão explicita do projeto a ser desenvolvido com objetivos de melhorias para a sociedade. Além do planejamento diário, o professor que se aprofunda na temática de forma verbal, trazendo informações fora dos planos de aula escolares, transforma ideias de forma racional involuntária tendo resultados além do esperado.

Todo trabalho designa com a finalidade de ações transformadoras e conscientes de suas intenções. Quando há resultado transformador no trabalho docente significa que o profissional não cumpriu um trabalho alienado designado pelo poder político e econômico.

Esses poderes governamentais são responsáveis pela precariedade em que o mundo social se encontra, trata-se de uma exigência imposta pela minoria dominante para esconder os reais conflitos que coexistem na divisão social.
“a ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (ideias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar, o que devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer.” (CHAUÍ, 2005).

A educação não é apolítica como muitos a consideram, pois esta é um fenômeno social e é vinculada pelo poder político e econômico que as dominam para a construção da personalidade social que nos encontramos. O profissional docente é alienado para passar a futura sociedade os mesmos ideais e interesses para partilharem uma só ideologia em prol da política e economia da minoria. Desta forma a sociedade está sempre em comodidade com sua classe social, sujeito as explorações em seu meio social, tendo consciência de tudo e sempre aceitando de forma natural sem críticas e manifestações.

Referências bibliográficas
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Fonte da imagem Bistury

Autores
Jonathan da R. Acunha
6814017246
Ana Paula
6837495068
Flávia Ribeiro
6449314787
Letícia
6823488572
Mayk Magalhães
6814012419
Rosalina Elizangela
6442288510
 

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