domingo, 22 de setembro de 2013

Educação e não alienação


Quando olhamos para a natureza e observamos os animais muitas vezes chegamos a confundir suas atividades diárias com o trabalho, mas segundo Aranha (2006) o trabalho é uma atividade realizada de forma deliberada, intencional, consciente para transformar, mas através do capitalismo houve certo afastamento desse real significado do trabalho, pois o que era deliberado, intencional e consciente passou a obter sentidos opostos, o que o autor define de alienação e por incrível que parece essa alienação tem alcançado os educadores interferindo em seu trabalho.

Outra questão que também tem atingindo os educadores de acordo com Aranha (2006) é a questão do cuidado com a formação destes profissionais, que deveria levar o aluno desde o inicio a refletir sobre a educação, compreendendo a sistematicamente de modo que o trabalho seja desenvolvido de forma intencional e não no senso comum, onde para isto é necessário a qualificação, a formação pedagógica e a formação ética e politica.

Segundo Aranha (2006) é importante que o profissional seja um sujeito critico, reflexivo, um intelectual transformador capaz de compreender o contexto social-econômico- politico em que se vive, um saber voltado para a transformação das pessoas e enxergando na escola um espaço carregado de pressupostos que representam as relações de poder vigente e convicções pessoais implícitas ou seja posturas advindas do senso comum para manter a ordem social as ideológicas para camuflar a desigualdade e os conflitos entre as classes sociais.

Aranha (2006) especifica que:
O papel ideológico da escola se confirma através do autoritarismo e da disciplina estéril que educam para a passividade e a obediência. A excessiva burocratização desenvolve o ritual de domesticação que vai desde o controle da presença em sala de aula, as provas, até a obtenção do diploma. (ARANHA, 2006)

Apesar de a escola pertencer ao mundo do trabalho, ela deve dar condições para que se discuta criticamente a realidade em que se vive mantendo a dialética rompendo com as formas alienantes.

Em suma ainda há muito a fazer pela educação, mas aos poucos, através das pequenas conquistas chegaremos com êxito a uma educação com êxito e excelência. 

Referências bibliográficas
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Fonte da imagem: Routenews

Autores:

KARYLA AFONSO - 6817456673
LUIZA BIASOTTO - 6277281985
VANUZA TINNO – 6448325060 


 

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